domingo, 3 de janeiro de 2010

A História Do Sotão

Se você é medroso... Não LEIA!! huahua Pode ler sim... espero que gostem... é meio idiota hehe



Fui visitar minha avó caduca. Ela morava numa casa muito, mas muito antiga. Ela sempre me dizia:
- O sótão é um lugar diabólico. Nunca, mas nunca mesmo suba lá, pois senão você será amaldiçoada, e morrerá vendo coisas.
Lógico que eu sempre tive medo. Mas agora, com 27 anos, decidi ir lá olhar. Minha vó é meio caduquinha como já falei, ela conversa com o nada e até brinca com o nada, e por isso ela é louquinha. Tudo bem.
Lá fui eu. Subi no sótão. De noite, pra piorar a situação. Abri a portinha pequena e me infiltrei por ela. Era tão sujo lá, teias de aranha por todo o lado,coisas espalhadar pelo chão, quadros caidos, faltando pedaços das paredes, um espelho velho, uma mancha de sangue nos meus pés...O QUÊ? Olhei de novo e era sangue mesmo. Saindo de mim. Começei a esfregar minha calça, pois parecia que o sangue saia do meu joelho. Ergui a calça e minha perna estava toda podre, e o joelho com um furo tao prufundo que dava pra ver o osso. Comecei a gritar, e nisso minha avó apareceu na porta dizendo:
- Eu falei pra você não entrar aqui.
Eu estava sentada no chão olhando meu joelho de costas pra ela, e quando me virei pra pedir ajuda, ela estava com um machado na mão (:O) e a ultima coisa que eu vi foi aquilo atingindo minha cabeça, e uma risada. Quando finalmente acordei, vi que tinha uma poça de sangue ao meu redor. Me levantei e senti minha cabeça pesada, olhei no espelho e MEU DEUS!!! O machado estava na minha cabeça. Sim, estava. Ele partira minha cabeça ao meio. Eu me sentia mais leve, como se nao tivesse nada dentro de mim.
Foi quando uma coisa chamou minha atenção. Pelo espelho dava pra ver um corpo deitado no chão. Estava meio escuro, e eu me virei para olhar. Quando cheguei perto, ve que esse corpo tambem tinha um machado na cabeça. Fui tentar desvirá-lo e levei um susto enorme. Não consegui parar de gritar. Cai no chão e fui me afastando cada vez mais em direção a uma parede. Eu não sabia o que fazer, chorei, gritei, me agaixei num canto e fiquei chorando. Aquilo era um pesadelo. Mas uma coisa eu sabia. Sai de lá e fui para aonde meu corpo me levasse. Quer dizer, minha alma.



- Marina

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