quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Os Olhos São as Janelas da Alma

Bom, hoje é quinta feira, então é dia da minha história! 8D (e espero que gostem dela MUAHAHA)
Não estou muito inspirada hoje, mas a história é a seguinte:

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"Onde estou?Ah, aqui... Tenho que ir agora para casa!"
Letícia era uma menina de treze anos comum, exceto por uma coisa: evitava encarar os olhos de outras pessoas, não era por medo ou por ficar embaraçada, porque sempre que fazia isso, conseguia ver o passado delas e de acordo com ela, isso era uma falta de privacidade.
Com o passar do tempo, começou a perceber que estava ficando excluída, ninguém mais falava com ela, nem suas amigas mais próximas e até mesmo seus pais pareciam distantes.
Letícia evitava fazer contato com os olhos, mas sua vontade de descobrir o que tinha acontecido era maior do que querer bancar a certinha.
Chegou no colégio e a primeira coisa que fez foi procurar Casey, sua melhor amiga (ou ex). parou na sua frente e a ficou encarando. "Nada" Seu poder não funcionou. "Talvez o problema seja com a Casey, vou tentar outra pessoa!" Mas com nenhuma deu efeito. Letícia ficou se perguntando se o seu poder não tinha sido apenas uma invenção de sua cabeça. Após minutos de pensamentos confusos, notou algo estranho na sua roupa nova: várias partes dela estavam rasgadas, mas não sabia porque estavam assim.
Começou a caminhar pelas ruas desertas, mas não se importou, porque sabia que mesmo que tivesse cem pessoas ali, ela seria ignorada. Chegou em casa e foi a procura de sua mãe, precisava desabafar, queria descobrir o que estava acontecendo. "Que estranho! Ela não está aqui!". Enquanto a procurava, achou um bilhete dela, destinado ao seu pai:

"Querido,

Sei que as coisas não andam bem e que eu deveria estar ai com você. Mas, depois do enterro da Letícia, percebi que agora só quero paz, ficar longe da nossa casa onde tudo me faz lembrar dela, espero que entenda...

Joana"

Em estado de choque, Letícia levantou e foi se olhar no espelho. Queria ver seus olhos encontrando a si mesmos, mesmo não tendo certeza se seu poder era real ou não. Parou em frente do espelho com a cabeça baixa, tinha medo do que veria, não queria ver, mas tinha que fazer isso. Seus olhos se encararam e lembranças começaram a passar na velocidade de um piscar, menos uma:

"Odeio caminhar por essa rua, não sei é tão estreita e esburacada" Parou e esperou o semáforo ficar vermelho, para enfim poder atravessar. "Que demora, continua no verde!" Logo depois que o sinal mudou, ela atravessou, mas não viu que um carro que passava a toda velocidade e a atropelou. Se levantou achando que tinha ficado inconsciente e viu que todos pareciam chocados. " Credo! O que será que aconteceu aqui? Porque aquele cara dentro do carro está chorando e tremendo?" Se levantou e pensou:
"Onde estou?Ah, aqui... Tenho que ir agora para casa!"
E assim foi

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Melina

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